sábado, 22 de março de 2008
sexta-feira, 21 de março de 2008
1. QUE NOS RESERVA O DIA DE AMANHÃ?
Que nos reserva o dia de amanhã? Este é o pensamento ansioso presente em todas as mentes. É a questão vital que absorve não só o nosso país, mas as demais nações do mundo.
A própria humanidade tem nas suas mãos o poder de determinar o que nos trará o dia de amanhã. O futuro está dentro do domínio da nossa vontade. Mas qual é a nossa vontade? Vontade de paz ou vontade de guerra? Vontade de viver em anarquia internacional, ou em unidade mundial e organização internacional?
Na sua carta de Ano Novo de 1949, o Whaley - Eaton Service proclamou esta mensagem: - "Um facto é indiscutível: o mundo antigo já se foi para nunca mais voltar. Um novo mundo deve ser construído, com novos objectivos e novos métodos para alcançá-los. Que espécie de mundo novo? Onde é que nos encontramos, e para onde é que estamos a nos deixar levar?"
(...) Mas os problemas das nações individualmente, não são nada comparados com os problemas do mundo inteiro, como uma arena de conflitos planetários que clama soluções planetárias. Soluções indivduais não são suficientes. Nenhuma nação pode viver isoladamente agora. As soluções precisam ter carácter universal.
E assim como cada grupo nacional anseia desesperadamente por orientação, também o planeta como um todo clama por líderes de acção mundial, dotados de visão e poder de influência tão grandes que possam movimentar toda a humanidade para frente, livrando-a do seu dilema, do seu caos, e guiando-a a um futuro de ordem e segurança, de paz e fraternidade, de justiça e amor universais. Este líder apareceu no século dezanove, trazendo uma mensagem de progresso espiritual, como também secular - profundamente espiritual, embora sobretudo prática - o que sobsequentemente evoluiu num movimento que abranage o mundo.
APRESENTAÇÃO DESTA PÁGINA
O título desta página foi-nos inspirado pelo livro "UNIDADE MUNDIAL - Um Modelo para a Sociedade Futura", Editora Bahá'i, Brasil, Rio de Janeiro, 1981. O título do original em inglês é "Tomorrow and Tomorrow", tradução de Leonora Armstrong.
A obra é composta por 10 capítulos:
- Que nos Reserva o Dia de Amanhã?
- Houve um Homem
- Um Mundo em Paz
- Uma Nova Ordem Mundial
- A Solução do Problema Económico
- É Preciso Eliminar os Preconceitos
- Um Mundo - Uma Língua
- Ciência e Religião
- Educação
- Este Século Radiante
É nossa intenção, a partir de hoje, 21 de Março de 2008, de 19 em 19 dias, transcrever pequenos extractos de cada um dos referidos capítulos. É uma grande satisfação poder compartilhar partes da mensagem contida no livro acima referido.
quinta-feira, 20 de março de 2008
BAHÁÍS DA MADEIRA COMEMORAM O ANO NOVO DE 2008
FESTIVAL DE NAW-RÚZ
A FESTA DE NAW-RÚZ - O ANO NOVO BAHÁ´Í
Os calendários são convenções criadas para designar os dias e agrupá-los em unidades de tempo maiores, os meses e os anos. São invenções antigas, datando do início da história humana, e são importantes tanto para a vida religiosa como para todos os outros aspectos da vida comunitária.
Quase todos os calendários são baseados em três ciclos da natureza: o dia, o mês lunar e o ano solar.
A vantagem de usar o mês lunar é que esse período de tempo pode ser observado no céu, não exigindo cálculos sofisticados.
O ano solar é útil para propósitos administrativos, pois a cobrança de impostos, muitos festivais religiosos e outras actividades anuais devem estar sincronizados com as estações do ano.
Muitos calendários também incorporam um ciclo intermediário entre o dia e o mês, como a semana de sete dias, que reflecte as necessidades de devoção religiosa periódica e os dias normais de trabalho.
O calendário religioso bahá´í, chamado de “Badí” (Magnífico) – foi criado no século XIX por Báb (1819-1850), o precursor de Bahá’u’lláh (1817-1892), o fundador da Fé Bahá´í. O Báb especificou que o ano consistia de 19 meses de 19 dias cada, formando 361 dias.
O ano se inicia no Naw-Rúz (21 de Março), o antigo Ano Novo zoroastriano, que cai no equinócio vernal (primavera no hemisfério norte e Outono no hemisfério sul).
Os meses tinham os nomes dos atributos de Deus, e os 19 dias de cada mês tinham os mesmos nomes do mês.
O primeiro ano do calendário Badí começou com o Naw-Rúz de 1844; o Naw-Rúz imediatamente antes da declaração do Báb em Shiráz, ao seu primeiro discípulo, Mulá Husayn, ao qual revelou sua posição missionária.
Foi Bahá´u´lláh que determinou que o calendário Badí devia ser contado a partir do Naw-Rúz de 1844, o ano da Declaração do Báb.
Os dias intercalares (26,27, 28 de Fevereiro, e o dia 29 nos anos bissextos) foram colocados antes do 19º mês, e foram chamados de Ayyám-i-Há, os dias de Há, e foram dedicados à hospitalidade e à caridade e, como elucidado por Shoghi Effendi, para dar e receber presentes.
Quase todos os calendários são baseados em três ciclos da natureza: o dia, o mês lunar e o ano solar.
A vantagem de usar o mês lunar é que esse período de tempo pode ser observado no céu, não exigindo cálculos sofisticados.
O ano solar é útil para propósitos administrativos, pois a cobrança de impostos, muitos festivais religiosos e outras actividades anuais devem estar sincronizados com as estações do ano.
Muitos calendários também incorporam um ciclo intermediário entre o dia e o mês, como a semana de sete dias, que reflecte as necessidades de devoção religiosa periódica e os dias normais de trabalho.
O calendário religioso bahá´í, chamado de “Badí” (Magnífico) – foi criado no século XIX por Báb (1819-1850), o precursor de Bahá’u’lláh (1817-1892), o fundador da Fé Bahá´í. O Báb especificou que o ano consistia de 19 meses de 19 dias cada, formando 361 dias.
O ano se inicia no Naw-Rúz (21 de Março), o antigo Ano Novo zoroastriano, que cai no equinócio vernal (primavera no hemisfério norte e Outono no hemisfério sul).
Os meses tinham os nomes dos atributos de Deus, e os 19 dias de cada mês tinham os mesmos nomes do mês.
O primeiro ano do calendário Badí começou com o Naw-Rúz de 1844; o Naw-Rúz imediatamente antes da declaração do Báb em Shiráz, ao seu primeiro discípulo, Mulá Husayn, ao qual revelou sua posição missionária.
Foi Bahá´u´lláh que determinou que o calendário Badí devia ser contado a partir do Naw-Rúz de 1844, o ano da Declaração do Báb.
Os dias intercalares (26,27, 28 de Fevereiro, e o dia 29 nos anos bissextos) foram colocados antes do 19º mês, e foram chamados de Ayyám-i-Há, os dias de Há, e foram dedicados à hospitalidade e à caridade e, como elucidado por Shoghi Effendi, para dar e receber presentes.
O Naw-Rúz é o dia de Bahá do mês de Bahá, e o Báb o chamou de “o Dia de Deus” (yawmu´lláh).
“Louvado sejas, ó meu Deus, por haveres ordenado o Naw-Rúz como um festival para aqueles que observaram o jejum por amor a Ti e se abstiveram de tudo o que Tu desaprovas. Permite, ó meu Senhor, que o fogo de Teu amor e o ardor causado pelo jejum por Ti prescrito, os inflamem na Tua causa e os façam ocuparem-se com Teu louvor e Tua menção.”
Fontes: O livro de John Wallbridge, Sacred Acts, Sacred Space, Sacred Time.
Editora George Ronald, Oxford, Inglaterra – 1996.
Pgs. 174-183
Livro de Orações e Meditações Bahá´ís, p. 203
Fontes: O livro de John Wallbridge, Sacred Acts, Sacred Space, Sacred Time.
Editora George Ronald, Oxford, Inglaterra – 1996.
Pgs. 174-183
Livro de Orações e Meditações Bahá´ís, p. 203
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