Quando o Sol ilumina a terra inteira com a mesma intensidade, diversas tradições comemoram a chegada de um Novo Ano
19/3/2012 , fonte: site da ABEN: (adaptado) www.bahai.org.br/noticias
19/3/2012 , fonte: site da ABEN: (adaptado) www.bahai.org.br/noticias
O antigo festival persa do Ano Novo sobreviveu à conquista árabe e, muitos séculos depois, continua a ser comemorado por diversas culturas e comunidades religiosas, como o Zoroastrianos, os Sufís e os Bahá’ís. É realizado no primeiro dia do ano solar corresponde ao equinócio de outono no hemisfério sul e de primavera vernal no hemisfério norte.
Abdu’l-Bahá explica, em uma de Suas epístolas, o fenómeno astrológico observado nesse dia: “Neste momento, o sol aparece no meridiano e dia e noite são iguais. Até o dia de hoje, o Pólo Norte estava escuro. Hoje o sol aprece em seu horizonte. Hoje o sol nasce e se põe na linha equatorial e os dois hemisférios são igualmente iluminados.”
“Este dia sagrado, quando o sol ilumina igualmente a terra inteira, se chama o equinócio”, explica 'Abdu'l-Bahá, “e o equinócio é o símbolo do Manifestante de Deus. O Sol da Verdade se levanta no horizonte da Misericórdia Divina e dele emanam seus raios. Este dia é consagrado à comemoração disso... Quando o sol aparece no equinócio, provoca movimento em todas as coisas. O mundo mineral é posto em moção, as plantas começam a brotar, o deserto é transformado em planície, as árvores florescem e todas as coisas viventes respondem, inclusive os corpos dos animais e dos homens.”
“O subir do sol no equinócio é o símbolo da vida... [É] o símbolo dos Divinos Manifestantes de Deus, pois a ascensão do Sol da Verdade no Céu da Bondade Divina estabeleceu o sinal de Vida para o mundo. A realidade humana começa a viver, nossos pensamentos são transformados e nossa inteligência é despertada. O Sol da Verdade dá Vida Eterna, assim como o sol físico é a causa da vida terrestre”, declara Ele.
“Este dia sagrado, quando o sol ilumina igualmente a terra inteira, se chama o equinócio”, explica 'Abdu'l-Bahá, “e o equinócio é o símbolo do Manifestante de Deus. O Sol da Verdade se levanta no horizonte da Misericórdia Divina e dele emanam seus raios. Este dia é consagrado à comemoração disso... Quando o sol aparece no equinócio, provoca movimento em todas as coisas. O mundo mineral é posto em moção, as plantas começam a brotar, o deserto é transformado em planície, as árvores florescem e todas as coisas viventes respondem, inclusive os corpos dos animais e dos homens.”
“O subir do sol no equinócio é o símbolo da vida... [É] o símbolo dos Divinos Manifestantes de Deus, pois a ascensão do Sol da Verdade no Céu da Bondade Divina estabeleceu o sinal de Vida para o mundo. A realidade humana começa a viver, nossos pensamentos são transformados e nossa inteligência é despertada. O Sol da Verdade dá Vida Eterna, assim como o sol físico é a causa da vida terrestre”, declara Ele.
Renovação espiritual
O ano de 2012 na Era Cristã corresponde ao 169º ano na Era Bahá'í. O calendário instituído pelo Báb, Profeta Precursor da Fé Bahá'í, é composto por 19 meses, cada um com 19 dias. Os meses recebem nomes correspondentes a um atributo de Deus, assim como ocorre com cada um de seus dezanove dias. O primeiro dia e o primeiro mês são denominados Esplendor (Bahá, em árabe), e assim, o primeiro dia do ano é chamado o dia de Esplendor no mês de Esplendor. O Báb o chamou de Dia de Deus, e associou-o "Àquele que Deus tornará Manifesto", uma figura messiânica em Seus escritos. Os dezoito dias subsequentes do primeiro mês foram associados às dezoito Letras da Vida, os apóstolos do Báb, prevendo uma celebração que duraria dezanove dias.
Os Bahá’ís acreditam que Bahá'u'lláh é o Messias prometido pelo Báb. Ele reafirmou o calendário e instituiu o Naw-Rúz como dia sagrado. De acordo com Seus ensinamentos, O Naw-Rúz ocorre no dia seguinte ao término do jejum bahá'í, e está associado ao Máximo Nome de Deus. É um festival para aqueles que observaram o jejum.
O ano de 2012 na Era Cristã corresponde ao 169º ano na Era Bahá'í. O calendário instituído pelo Báb, Profeta Precursor da Fé Bahá'í, é composto por 19 meses, cada um com 19 dias. Os meses recebem nomes correspondentes a um atributo de Deus, assim como ocorre com cada um de seus dezanove dias. O primeiro dia e o primeiro mês são denominados Esplendor (Bahá, em árabe), e assim, o primeiro dia do ano é chamado o dia de Esplendor no mês de Esplendor. O Báb o chamou de Dia de Deus, e associou-o "Àquele que Deus tornará Manifesto", uma figura messiânica em Seus escritos. Os dezoito dias subsequentes do primeiro mês foram associados às dezoito Letras da Vida, os apóstolos do Báb, prevendo uma celebração que duraria dezanove dias.
Os Bahá’ís acreditam que Bahá'u'lláh é o Messias prometido pelo Báb. Ele reafirmou o calendário e instituiu o Naw-Rúz como dia sagrado. De acordo com Seus ensinamentos, O Naw-Rúz ocorre no dia seguinte ao término do jejum bahá'í, e está associado ao Máximo Nome de Deus. É um festival para aqueles que observaram o jejum.
A noção simbólica da renovação do tempo em cada dispensação religiosa foi feita explícita pelos escritos do Báb e de Bahá'u'lláh, e o calendário e ano novo tornaram essa metáfora espiritual mais concreta. `Abdu'l-Bahá explicou o significado do Naw-Rúz em termos da primavera e da nova vida que ele traz. Ele explicou que o equinócio é um símbolo dos Manifestantes de Deus, que inclui Jesus, Muhammad, o Báb e Bahá'u'lláh, entre Outros mais antigos e Os que virão futuramente. A mensagem proclamada por esses Mensageiros é como uma primavera espiritual, celebrada durante o Naw-Rúz.
Um pouco de tradição
Até hoje, várias famílias no Irã costumam seguir a tradição de se levantar cedo de manhã no dia 20 de março para buscar água em poços e córregos. Trazida em jarros, a água é então derramada sobre as pessoas, que se vestem com roupas novas e servem comidas especiais para celebrar a chegada do Naw-Ruz.
Um mês antes ocorre a “Khouneh Tekouni” (que, literalmente, significa “sacudir a casa”), quando as casas recebem uma limpeza completa na qual móveis antigos são substituídos por uma nova decoração. A mesa decorativa é posta com uma semana de antecedência, sendo enfeitada com uma cópia do Livro Sagrado, um espelho, velas, vasos com brotos verdes, flores, frutos, moedas, pão, ovos cozidos coloridos pintados no estilo oriental e mais sete artigos cujos nomes em persa comecem com a letra "s". Todos estes são alimentos ou símbolos de riqueza, crescimento e fertilidade.
Na noite anterior ao Naw-Rúz, as famílias se reúnem em torno de fogueiras ao ar livre, todos vestidos com o seu melhor traje. Sentados à mesa, esperam ansiosamente o anúncio – no rádio ou na televisão – do momento exato do equinócio vernal. Após recitar as orações reveladas para este dia sagrado, os familiares se saúdam com um beijo e o desejo de um Feliz Ano Novo.
No mundo ocidental, a celebração assume características das culturas em que está inserida – e as comunidades Bahá’ís portuguesas não ficam de fora dessa tradição. É comum a realização de eventos comunitários para os quais são convidados familiares e amigos. A programação é geralmente composta por um momento de orações seguido de apresentações artísticas e comidas diversas. Palestras, dança….
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Atualidade noticiosa:
1.
Religião
Portugal com menos católicos e mais protestantes
por DN.pt, 2012/4/17
Há cada vez menos católicos em Portugal e cada vez mais protestantes/evangélicos e Testemunhas de Jeová, revela um estudo do Centro de Estudos de Religiões e Culturas da Universidade Católica Portuguesa.
"Pode observar-se um decréscimo relativo da população que se declara católica e um incremento da percentagem relativa às outras posições de pertença religiosa, com um particular destaque para o universo protestante (incluindo os evangélicos)", refere o relatório interpretativo do "Inquérito 2011" que compara dados de 1999 com um outro inquérito realizado no final do ano passado.
O estudo, que pretende perceber como é que os portugueses se situam perante o fenómeno religioso, revela que, nos últimos onze anos, os católicos diminuiram 7,4 por cento (%), passando de 86,9% da população para 79,5%.
Ao contrário da tendência de diminuição de católicos, duplicou a percentagem de pessoas com uma religião diferente da católica (2,7% em 1999 para 5,7%), assim como cresceu o número de pessoas sem qualquer religião (de 8,2% para 14;2%), um aumento que se sentiu em todas as categorias: os indiferentes passaram de 1,7 para 3,2; os agnósticos de 1,7 para 2,2 e os ateus de 2,7% para 4,1%.
Entre a população crente com religião, a grande maioria continua a ser católica, mas tem vindo a reduzir o seu peso: no final do século passado representavam a quase totalidade dos crentes com 97%, enquanto agora esse grupo representa 93,3%.
O inquérito mostra um aumento de protestantes/evangélicos (que passaram de 0,3% para 2,8%) e das Testemunhas de Jeová, que em 1999 representavam um por cento e agora são 1,5%. Os "outros cristãos" também aumentaram uma décima (1,5% para 1,6%) assim como os pertencentes a religiões não cristãs (eram 0,2 e agora são 0,8%).
O estudo, que pretende perceber como é que os portugueses se situam perante o fenómeno religioso, revela que, nos últimos onze anos, os católicos diminuiram 7,4 por cento (%), passando de 86,9% da população para 79,5%.
Ao contrário da tendência de diminuição de católicos, duplicou a percentagem de pessoas com uma religião diferente da católica (2,7% em 1999 para 5,7%), assim como cresceu o número de pessoas sem qualquer religião (de 8,2% para 14;2%), um aumento que se sentiu em todas as categorias: os indiferentes passaram de 1,7 para 3,2; os agnósticos de 1,7 para 2,2 e os ateus de 2,7% para 4,1%.
Entre a população crente com religião, a grande maioria continua a ser católica, mas tem vindo a reduzir o seu peso: no final do século passado representavam a quase totalidade dos crentes com 97%, enquanto agora esse grupo representa 93,3%.
O inquérito mostra um aumento de protestantes/evangélicos (que passaram de 0,3% para 2,8%) e das Testemunhas de Jeová, que em 1999 representavam um por cento e agora são 1,5%. Os "outros cristãos" também aumentaram uma décima (1,5% para 1,6%) assim como os pertencentes a religiões não cristãs (eram 0,2 e agora são 0,8%).
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